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Uso de testosterona em mulheres. Quando deve ser indicado?

  • Destaque 1-envelhescência, Envelhescência, Sub-Editoria Envelhescência
  • 2025-06-27
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

“O efeito colateral existe quando a testosterona não tem supervisão médica adequada, quando não é utilizada a dose correta e, principalmente, quando é utilizada com fins de ganho de massa muscular ou estético”, revela especialista

O uso de testosterona em mulheres ainda é cercado por tabus, e preconceitos, muitos deles associados à falta de informação. O Dr. Ricardo Barone, ginecologista com ampla experiência em saúde hormonal feminina, esclarece os principais pontos sobre a reposição de testosterona em mulheres, destacando suas indicações, benefícios reais e os riscos do uso inadequado.

Desde o Consenso de Princeton, em 2002, a deficiência androgênica feminina é uma condição médica reconhecida. Segundo o Dr. Barone, a queda dos níveis de testosterona nas mulheres é natural a partir dos 35 anos e se intensifica após os 40. Essa deficiência está associada a sintomas como cansaço persistente, desânimo, insônia, perda de memória, diminuição do bem-estar, alterações de humor, perda de autoestima, ganho de peso, perda de massa muscular e, principalmente, queda do desejo sexual — o chamado desejo sexual hipoativo.

Além da libido, a testosterona influencia a sensibilidade clitoriana, a elasticidade da pele e a cognição. “Estudos demonstram que a reposição adequada melhora o fluxo sanguíneo na região genital, o que resulta em orgasmos mais intensos, maior prazer e melhora na qualidade de vida sexual da mulher”, explica o especialista.

Reposição hormonal com segurança

A reposição de testosterona, quando realizada em doses fisiológicas, ou seja, compatíveis com as necessidades do organismo feminino, apresenta risco praticamente nulo de efeitos colaterais. “Não estamos falando de uma substância estranha ao corpo da mulher. É o mesmo princípio que se aplica à reposição de melatonina ou hormônio tireoidiano. O problema não é a testosterona, mas sim o uso inadequado, sem acompanhamento e em doses suprafisiológicas”, afirma Dr. Barone.

Segundo o médico, vias como o uso de gel transdérmico ou implantes subcutâneos são seguras e eficazes. A terapia deve ser individualizada e sempre prescrita por ginecologista ou endocrinologista com formação específica em saúde hormonal feminina.

Riscos do uso sem orientação médica

O uso de testosterona ou de hormônios androgênicos sintéticos em doses elevadas, com fins exclusivamente estéticos ou para ganho de massa muscular, pode provocar uma série de efeitos colaterais graves. Entre eles estão alterações hepáticas, hipertrofia cardíaca, engrossamento da voz, aumento clitoriano, acne, oleosidade da pele, queda de cabelo, alterações no colesterol e risco cardiovascular aumentado.

“A grande preocupação é quando profissionais sem a devida formação prescrevem esteroides anabolizantes a mulheres com objetivos estéticos. Isso desvirtua completamente o uso terapêutico da testosterona e gera uma imagem negativa sobre uma terapia que, quando bem indicada, pode transformar a saúde feminina”, alerta o ginecologista.

Impacto na fertilidade

Ao contrário do que se imagina, a deficiência de testosterona pode prejudicar a fertilidade feminina. A reposição adequada pode fazer parte de protocolos de reprodução assistida, já que os androgênios produzidos pelos ovários e pelas glândulas suprarrenais têm papel fundamental na função ovariana. Contudo, doses excessivas podem desregular o eixo hormonal e dificultar a concepção.

O uso de testosterona em mulheres deve ser visto como uma ferramenta terapêutica legítima e segura, desde que conduzida com responsabilidade médica. A chave, segundo o Dr. Barone, é sempre a dose. “Em medicina hormonal, a dose faz toda a diferença entre o tratamento e o problema. Por isso, a orientação médica especializada é imprescindível.”

*Sobre o Dr. Ricardo Barone Gasparini: Ginecologista. Formado pela Universidade Estadual de Londrina – PR.  Residência médica em Ginecologia e Obstetrícia. Pós-Graduação em Medicina Integrativa e Longevidade Saudável. Pós-Graduação em Videolaparoscopia. Especialista em Terapias com Implantes Hormonais há mais de 10 anos. Embaixador da Elmeco.

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