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Você sabe o que é trap?

  • Música, Principal, Ribalta, Sub-Editoria Ribalta
  • 2024-01-04
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

Por Vitor Rocha

O trap está em alta!  Artistas do gênero, a exemplo Orochi, Xamã, Matuê e vários outros, têm músicas que chegam a mais de 200 milhões de visualizações em plataformas como o Spotify. Surgido nos guetos de Atlanta (Estados Unidos) no final dos anos 90, como um desdobramento do rap, o ritmo se destaca por seus graves intensos, uso de sintetizadores, vocais melódicos e uma contagem de batidas por minuto (BPM) menor em comparação com o boom bap, subgênero proeminente do rap na década de noventa.

O estilo de música combina elementos do hip-hop, música eletrônica, electro house e dubstep. Sua característica distintiva é a batida tripla, conhecida como fluxo triplo, na qual três batidas são reproduzidas no espaço que geralmente seria dedicado a duas batidas, o que resulta em uma música mais acelerada e vibrante.

Embora tenha sido concebido há mais de duas décadas, o trap se consolidou como uma influência marcante a partir de 2010, alcançando o auge de sua popularidade. O estilo musical chegou ao Brasil em 2015, na cidade de Guarulhos (São Paulo), tendo como pioneiros os artistas Raffa Moreira e Klyn. Na Bahia, o gênero começou a ganhar visibilidade em 2016, revelando artistas de referência nacional como os baianos Teto e Jovem Dex.

Independente – O trap foi inicialmente um subgênero do rap, no entanto, há algum tempo uma parcela do público passou a enxergá-lo como um gênero independente. Isso se deve, em parte, à imensa popularidade que alcançou e à sua distinta sonoridade em comparação com outras vertentes do rap.

Em maio deste ano, a categoria musical alcançou a sexta posição no ranking do Spotify Brasil, situando-se logo após os gêneros sertanejo, sertanejo universitário, agronejo, arrocha e pop. Além disso, registrou um aumento de 7% na plataforma, um dado significativo considerando a diversidade de subgêneros disponíveis.

SOTEROPAGOTRAP – O cantor e beatmaker Guedez, produtor de um dos primeiros festivais de trap da Bahia, o SOTEROPAGOTRAP, afirma: “Não há como negar que o trap, hoje em dia, pode ser considerado um gênero. Ele não está mais sob a asa do rap, tornou-se algo tão significativo quanto. No entanto, não podemos negar que ele teve origem como um subgênero”. Ele complementa descrevendo o trap como um rap mais melódico, menos focado em rimas e críticas.

Preconceito – Apesar de sua ampla popularidade, o trap ainda enfrenta preconceitos, especialmente entre pessoas de faixas etárias mais avançadas e classes sociais mais elevadas. Devido às letras que retratam a vivência da favela, abordando temas como violência, racismo, drogas, crime, dinheiro e mulheres, a música muitas vezes é rejeitada por um público que não está familiarizado com a estética do gênero.

Gabriel Carneiro, 20, estudante de Ciência da Computação que escuta trap desde os 14 anos, compartilha sua experiência: “Quando comecei a ouvir em 2017, meus pais diziam que era música de bandido e que eu deveria parar de escutar. Hoje em dia, eles até são fãs de alguns, como Teto, Matuê e Mc Caverinha.”

Outra questão evidente para o trap, um gênero originado nas periferias, é a falta de inclusão da população periférica na maioria dos shows e festivais. O festival Cena 2k23, o maior evento do gênero no Brasil, por exemplo, está vendendo ingressos de até R$ 1600, um valor impraticável em um país onde o salário mínimo é um pouco mais de R$ 1400.

Guedez, que idealizou o SOTEROPAGOTRAP, um festival de acesso gratuito realizado em Salvador desde 2022, destaca: “Não são todos os festivais que possibilitam o acesso da população periférica. Existem eventos mais caros, que muitas vezes as pessoas não têm condições de pagar o ingresso, deslocar-se até o evento, consumir lá dentro e retornar para casa, isso envolve muitos gastos.” O artista acrescenta que há eventos com ingressos de pista, tornando a entrada um pouco mais acessível, além de alguns eventos gratuitos, como o próprio SOTEROPAGOTRAP, que reúne, em média, entre 1300 e 1500 pessoas.

‘Vísão da favela’: GUEDEZ agita a cena do pagotrap baiano em feat com Shook na Vozz

A experiência e os desafios enfrentados pela população periférica de Salvador foram expressos por meio da letra, voz e melodia na mais recente produção audiovisual de Shook na Vozz e GUEDEZ. Os artistas anunciaram o lançamento do single colaborativo ‘Visão da Favela’, disponível nas plataformas de música. O videoclipe, ambientado no Nordeste de Amaralina, uma das comunidades mais densamente povoadas da capital baiana, foi dirigido pela HitLab.

GUEDEZ, responsável pela produção, direção musical e arranjos, acrescenta mais uma obra à sua carreira solo como cantor. Após a divulgação de ‘Ela Pede’ em outubro, uma música que carrega uma abordagem mais sensual, ‘Visão da Favela’ surge como um desabafo pessoal, destacando as questões de racismo e preconceito de classe que permeiam essas comunidades.

No novo single, GUEDEZ e Shook na Vozz elevam o Pagotrap Baiano com uma mensagem contundente em sua letra: “Visão, não vem pra cá falar que eu sou ladrão. Só porque eu sou pretin, chavoso e palosão. Só porque ando trajado, black, rasta, tatuado. Bermuda, sandália Kenner com a cara do enquadro”

“Existem muitos estereótipos sobre quem vive e vem da favela, que geralmente são colocadas como pessoas criminosas. Passei parte da minha infância no Candeal e na Cidade Baixa e acabei me identificando mais com a periferia do que outros lugares que frequentava, e, assim, tive uma outra perspectiva do que via na TV. Vivendo na periferia pude ver o quão ela é rica de arte, cultura e educação”, compartilhou GUEDEZ.

Além de ser compositor, produtor, beatmaker e guitarrista da Motumbá, GUEDEZ, nessa nova fase, está em busca de novas colaborações e experimentações musicais, expressando entusiasmo com o resultado da colaboração com Shook. “Trabalhar com Shook é sempre bom! Além de termos uma conexão musical muito forte, temos nossos pontos de vista bem definidos, então tudo fica mais fácil durante o processo criativo. Nosso objetivo era trazer uma valorização para a favela e acho que conseguimos”, concluiu

Disponível nas plataformas de streaming de música

Link: https://orcd.co/visaodafavela

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