Três noites repletas de música negra, groovada, que chega das periferias da cidade do Salvador. Assim será o clima dos 13 shows que subirão ao palco do Pátio Iyá Nassô, no Espaço Cultural da Barroquinha, nos dias 21, 22 e 23 de março, pelo Movimento Boca de Brasa, que celebra a potência inventiva desta força periférica. Tudo começa no dia 21, às 19h, quando a Quabales recebe Favellê e Vandal para fazer o Baile Black Motions; no dia 22, também às 19h, será a vez de Salutari (CBX), Di Cerqueira (CBX), Célula Hip Hop (Valéria), ÀTTOOXÁ e Paulilo; e no dia 23, começando às 18h, Sérgio Login (Valéria), dos Panteras Negras, que convidam artistas do Acelera com a Nova (Centro), Favela Atômica (Centro), Afrocidade e Ministério Público Sound System.
Afrocidade – O Afrocidade foi criado em 2011 pelo músico Eric Mazzone, durante as oficinas de percussão, onde o artista atuava como arte-educador no núcleo de Música da Cidade do Saber em Camaçari, na Bahia. Reverberando influências da “África atual e outras Áfricas possíveis” e desconstruindo cada vez mais a visão norte-americana do fazer musical, o grupo Afrocidade, mostra que no processo criativo deles o caminho é a coletividade dos integrantes, a folia e a euforia dos encontros entre banda e o público que dão forma à sonoridade. São Afrocidade: MCDO (Macedo), Eric Mazzone (bateria, vocal e direção musical), Fernanda Maia (vocal e percussão), Deivite Marcel e Guto Sobral (Dançarinos) Rafael Lima e Douglas Santos (Percussão) , Marley Lima (baixo), Sulivan Nunes (teclado) e Fal Silva (Guitarra).
Ministério Público Sound System ou MiniStereo Público Sistema de Som – Foi o primeiro Sound System da Bahia, fundado em Salvador em 2005, por um grupo de amigos DJs amantes do reggae com ambições de criar um movimento que os representasse no cenário musical independente da cidade. Formado atualmente por Dj Raiz, Dj Pureza e o Dubmaster Regivan Santa Bárbara o MiniStereo Público pode fazer sua performance em várias configurações, com shows de 2 a 6 horas, discotecando com vinis ou equipamento digital. Também se destacam fazendo ações sociais, organizadas num projeto chamado “Mutirão Mete Mão”, o qual foca na ideia da inclusão social de jovens dos bairros periféricos através do sound system e do graffiti, elaborando cursos de montagem dos sistemas de som, cursos de discotecagem, e também experiências com dança, grafiti e freestyle, cativando, despertando e oferecendo aos moradores novas possibilidades artísticas e profissionais.
O Movimento Boca de Brasa ocupa o Quarteirão das Artes – em frente à Praça Castro Alves, no Centro Histórico -, que abriga o Espaço Cultural da Barroquinha, o Pátio Iyá Nassô, o Espaço Boca de Brasa Centro, a Sala Multiuso Nelson Maleiro, o Café Nilda Spencer, o Teatro Gregório de Mattos, o Cine Glauber Rocha e a Ladeira do Couro nos dias 21, 22 e 23 de março com uma rica programação gratuita oferece shows, painéis, cozinha show, mostra audiovisual, laboratórios criativos, poesia, literatura, feira de empreendedorismo e o resultado das iniciativas culturais e criativas dos participantes das atividades formativas da Escolas Criativas Boca de Brasa realizadas nos Polos Cajazeiras, Centro, Cidade Baixa, Subúrbio e Valéria.
Serviço:
Shows do Movimento Boca de Brasa
Sérgio Login (Valéria), dos Panteras Negras, que convidam artistas do Acelera com a Nova (Centro), Favela Atômica (Centro), Afrocidade e Ministério Público Sound System
Palco do Pátio Iyá Nassô, no Espaço Cultural da Barroquinha – Centro
Dia 23 de março, às 18 horas