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Burnout como doença ocupacional. Um alerta urgente para o mercado de trabalho

  • Destaque 1-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-05-16
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Por José Pedro Fernandes

A recente reclassificação da síndrome de burnout como questão de saúde pública no Brasil, e sua inclusão formal na lista de doenças ocupacionais, representa um avanço significativo no reconhecimento da gravidade dos impactos da saúde mental no ambiente de trabalho. A decisão segue a nova diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), que incluiu a síndrome na Classificação Internacional de Doenças (CID-11) sob o código QD85, válida no Brasil desde o início do ano.  

Mais do que uma atualização burocrática, essa mudança traz consequências práticas e jurídicas relevantes: trabalhadores diagnosticados com burnout passam a ter direito ao mesmo respaldo previdenciário das demais doenças ocupacionais, podendo, inclusive, ser afastados pelo INSS e, em casos mais graves, requerer aposentadoria por invalidez. 

Segundo dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt), cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros sofrem da síndrome, colocando o Brasil na segunda posição mundial em número de casos. Esses números revelam uma realidade alarmante: milhões de pessoas enfrentam jornadas exaustivas, ambientes tóxicos, pressões abusivas e metas inalcançáveis, o que culmina em quadros de esgotamento extremo, estresse crônico e desgaste emocional severo. 

Ainda mais preocupante é o dado apresentado por um estudo da plataforma Indeed: quase 60% dos profissionais afirmam estar estressados na maior parte do tempo e apenas 1 em cada 5 sente que está prosperando no trabalho. Esse panorama denuncia não apenas a precariedade das relações laborais em muitos setores, mas também a negligência histórica com a saúde mental dos trabalhadores. 

Um ponto positivo é que o tema já chegou ao debate institucional: a Câmara dos Deputados aprovou, por exemplo, a inclusão do atendimento a pessoas com burnout no SUS, o que, embora simbólico, precisa ser acompanhado de medidas concretas como financiamento adequado, capacitação dos profissionais e ampliação do acesso à psicoterapia e psiquiatria na rede pública. 

A OMS foi clara ao afirmar que o burnout é um fenômeno exclusivamente relacionado ao ambiente de trabalho, o que diferencia a síndrome de outras condições psicológicas com causas multifatoriais. Isso significa que a responsabilidade não é apenas individual, mas coletiva e estrutural. Ou seja: se um funcionário adoece, é necessário olhar para o ambiente ao redor: lideranças, rotinas, políticas internas e cultura organizacional. Assim, empresas e gestores não podem mais tratar o burnout como “frescura” ou “falta de preparo emocional”.  

A nova classificação exige mudança de postura, com a implementação de programas de bem-estar, avaliação periódica dos riscos psicossociais e revisão dos modelos de produtividade. Do contrário, além de perder talentos, as corporações podem enfrentar sanções trabalhistas severas. 

Diante desse cenário preocupante, as soluções de WFM (Workforce Management) emergem como ferramentas estratégicas para reduzir os riscos de burnout nas organizações. O WFM possibilita um planejamento eficiente da força de trabalho, garantindo que as escalas sejam distribuídas de maneira equilibrada e justa entre os colaboradores. Isso evita jornadas excessivas e sobrecarga, dois dos principais fatores que desencadeiam a síndrome. 

Outro ponto importante é o uso de análises preditivas oferecidas pelas soluções de WFM, que identificam padrões de absenteísmo, queda de produtividade ou aumento de horas extras. Com esses insights, os gestores podem tomar decisões preventivas, ajustando processos e promovendo intervenções antes que o problema se agrave. 

Em resumo, podemos considerar a inclusão do burnout como doença ocupacional uma questão de saúde pública e não é apenas um gesto técnico da OMS ou do governo brasileiro. Ou mudamos a forma como tratamos o trabalho, ou continuaremos adoecendo — silenciosamente — em nome de metas que não valem nossa saúde. 

* José Pedro Fernandes é vice-Presidente da SISQUAL® WFM. 

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