O cigarro eletrônico, também conhecido como vape, já é utilizado por 5,6% da população com 14 anos ou mais. Entre os adolescentes, de 14 a 17 anos, o número sobe 8,7%, sendo cinco vezes mais do que o tabaco convencional, segundo o terceiro Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD III).
Para o Dr. Jamil Shibli, pesquisador de periodontia e implantologia e Head do conselho científico da Plenum Bioengenharia, indústria 100% brasileira que fabrica implantes impressos em 3D em larga escala e regenerativos sintéticos de alta performance, o cigarro eletrônico pode ser mais nocivo que o convencional, por ter uma função concentrada. Mas além dos problemas oncológicos, o uso do vape aumenta a temperatura regional na boca e pode levar os vasos sanguíneos a dilatação, aumentando riscos para problemas periodontais, como diabetes ou cardiovasculares, que impactam diretamente na saúde bucal.
A perda de inserção, ou seja, a retração da gengiva, bem como a mobilidade ou perda dos dentes e mau hálito devido ao acúmulo de tártaro, são alguns dos problemas que o fumo a longo prazo pode trazer para a saúde bucal.
*Jamil Shibli é professor responsável pelos programas de mestrado e doutorado em Implantodontia da Universidade Guarulhos (UNG), onde atua há mais de duas décadas. É também professor associado da Harvard School of Dental Medicine, professor visitante da Universidade de Leuven (Bélgica) e docente da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. Reconhecido como um dos pesquisadores mais produtivos da Odontologia mundial, Shibli tem forte atuação em pesquisa clínica, com ênfase em Periodontia e Implantodontia. É head do Conselho científico da Plenum, empresa brasileira de biotecnologia especializada em biomateriais e implantes 3D. Com uma trajetória marcada por contribuições relevantes para a ciência e a prática clínica, Jamil Shibli é referência global na integração entre inovação, pesquisa e ensino em Odontologia.















