Com centenas de projetos realizados desde de 2014, a Giro Planejamento Cultural celebra 10 anos de atuação com muito trabalho e planos futuros. A produtora cultural, gerida pelas sócias Joana Giron e Gabriela Rocha, tem buscado durante todo esse tempo não só fazer a cultura girar, mas também impactar os espaços que ocupam, deixando um legado de comprometimento sócio-cultural, com o propósito de fomentar a cultura com projetos de relevância para a sociedade.
Os impactos de todo esse trabalho que vem sendo realizado podem ser percebidos também a partir dos 4,8 mil empregos criados; das mais de 700 mil pessoas alcançadas, de 40 cidades do Brasil e do exterior. “A cultura tem um papel transformador na sociedade, e também é uma grande força econômica. Cada projeto que realizamos não apenas gera experiências e memórias, mas também cria empregos, movimenta mercados e fortalece redes locais e internacionais. Esse impacto é essencial para mostrar que cultura é investimento com retorno social e econômico”, afirma Gabriela Rocha.
Recentemente, a sócia-fundadora da produtora, Joana Giron, participou do maior encontro da indústria musical, o WOMEX 2024, que realizou sua 30ª edição no mês de outubro, em Manchester. “Para Giro é muito importante estar em espaços como esse da maior feira de negócios música do mundo, pensando no trabalho que a gente vem fazendo ao longo desses 10 anos de fortalecer essa nova cena da música da Bahia”, comenta Joana.
Giro movimentando a cena – Assim como a própria dinâmica da cultura, a Giro está em constante movimento, em busca de conexões que gerem impacto social, tanto para os artistas, para os trabalhadores da cultura, quanto para o público. A Giro tem se posicionado enquanto uma produtora que atua com projetos culturais que deixam legado transformador para o mundo, através das múltiplas linguagens artísticas: audiovisual, artes cênicas, artes visuais, literatura e da música, que teve destaque entre os projetos da Giro neste ano de 2024. Afinal, a produtora fez e ainda vai fazer grandes lançamentos musicais, como: o disco “Amaríssima”, da cantora Melly, que foi indicada para o Grammy Latino; o recém-lançado álbum “Segunda-Feira”, de Sued Nunes.
Projetos atuais reforçam ainda mais a busca Giro por realizações que proponham a valorização da história, do legado e da ancestralidade, como o EP Salvaguarda, do Cabokaji, grupo que traz a cultura cabocla indígena e baiana e um álbum póstumo de Riachão, com participação de grandes nomes da música brasileira e que tem a missão de preservar a memória desse mestre da cultura baiana e do samba da Bahia.
Outro projeto que vem sendo realizado pela Giro é o Circuito Areté. Idealizado pelo Aldeia Coletiva, o projeto surge com a necessidade de transpassar problemas como o preconceito e a desinformação por parte da sociedade, quando o assunto é história, beleza e riqueza das heranças ancestrais. Apresentamos a simbologia, a cênica e a musicalidade dos povos indígenas e caboclos através da arte como forma de se conectar com diversos públicos, o que colabora com a preservação desse legado da cultura brasileira. É uma forma de salvaguardar a memória dos povos originários brasileiros e incentivar a produção de conhecimento ancestral, movimentando a economia criativa, conectando coletivos artísticos, comunidades tradicionais, artistas, pesquisadores e escolas.
Vem aí! | Ventura Profana – Ainda em dezembro, mais um trabalho da Giro ganha o mundo: o álbum de Ventura Profana. No dia 04/12 (quarta), o single e videoclipe da faixa “Tranquila” chega nas plataformas de streaming para abrir caminhos para o disco que vem em seguida.
Ventura Profana é baiana, de Salvador. É pastora, cantora, escritora, compositora e artista visual. Em seus trabalhos, Ventura Profana problematiza os efeitos sociais, culturais e políticos das apropriações de textos bíblicos, pautadas por projetos eugenistas, de embranquecimento populacional e disputas de poder. A artista busca transformar aquilo que é destinado aos corpos negros, indígenas e LGBTQIA+.
Giro Planejamento Cultural – Sob a gestão de duas mulheres, Gabriela Rocha e Joana Giron, e sediada em Salvador/Bahia, a Giro propõe, cria, desenvolve e assessora projetos dos diversos campos da cultura. Desde 2014, são mais de 120 projetos realizados, cerca de uma centena de eventos e mais outra centena de ações formativas, gerando mais de 6 mil empregos diretos e alcançando mais de 1 milhão de pessoas em mais de 45 cidades do Brasil e de outros países. São números que contabilizam uma rotina comprometida com resultados sólidos, mensuráveis, visíveis, com capilaridade e expansão internacional.