O evento realizado pela Associação de Sambadores e Sambadeiras da Bahia acontece na Casa Sete Candeeiros (Iphan)
O I Festival de Samba de Roda da Bahia – Asseba 20 anos de Salvaguarda e Resistência tem início nesta sexta (29), às 9 horas, na Casa dos Sete Candeeiros (IPHAN), no Centro Histórico de Salvador. Nessa programação, mestras e mestres do samba protagonizam a roda de conversa de abertura.
Estão confirmadas as presenças da Mestra Alva Célia (São Francisco do Conde), Mestra Chica do Pandeiro (Feira de Santana), Mestre Rosildo Rosário (Saubara), da jovem Naiane Araújo (Cabaceiras do Paraguaçu), de Marcelo Lemos – presidente do Ipac, Olívia Roberta (Ipac), Guda Quixabeira e Alexnaldo dos Santos – coordenadores da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia (Asseba). A conversa contará com a mediação de Wellington Pacífico, coordenador geral da Asseba, e se encerrará com a apresentação do grupo 2 de Julho (Vera Cruz).
“Para nós da Assseba, o Festival não poderia começar da melhor forma. Ouvir os saberes ancestrais das nossas mestras e mestres, ter a oportunidade dessa troca na abertura de projeto só fortalece o nosso compromisso com a salvaguarda do samba de roda da Bahia”, destaca Wellington, ao tempo em que reforça a necessidade de fomentar, difundir, valorizar e fortalecer ainda mais essa importante manifestação cultural do povo baiano, raiz da identidade afro-brasileira.
Shows suspensos
A coordenação geral da Asseba informa que, em atendimento ao pedido do Ipac, os shows dos grupos de samba de roda que estavam previstos para o próximo sábado (30), no Largo Tereza Batista (Pelourinho), estão suspensos e uma nova data será divulgada em breve.
“Lamentamos a suspensão das apresentações de samba neste final de semana, mas garanto que logo vamos sambar muito com esses grupos oriundos de diversas partes do nosso estado”, afirmou Wellington.
O I Festival de Samba de Roda da Bahia é uma realização da Asseba e conta com o apoio financeiro do Ipac – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia e da Secult – Secretaria de Cultura do Estado da Bahia. Tem o apoio institucional do IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, do Governo da Bahia e do CCPI – Centro de Cultura Populares e Identitárias.
A produção executiva do evento é do Quilombo Cultura Viva e do Coletivo Casa das Águas Comunicação e Cultura.