Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

Escoliose é condição que exige atenção desde a infância

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-06-25
  • Sem comentários
  • 4 minutos de leitura

Mês da conscientização reforça importância de detectar e tratar precocemente a curvatura para preservar a qualidade de vida

A escoliose, caracterizada pela curvatura anormal da coluna vertebral, é o alvo da conscientização durante o mês de junho. Em todo o mundo, o período é dedicado a ampliar o conhecimento sobre essa condição que afeta 4% da população, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O desvio progressivo na coluna lombar pode surgir em qualquer fase da vida, mas é mais comum durante a infância e a adolescência, justamente quando o crescimento é mais acelerado. No Brasil, a OMS estima que mais de 6 milhões de pessoas vivam com algum grau da doença, especialmente adolescentes do sexo feminino.

Embora em muitos casos a curvatura seja discreta e assintomática, a escoliose pode evoluir e provocar dor crônica, cansaço, desequilíbrio postural e dificuldades respiratórias em quadros mais graves. Além do impacto físico, o desconforto com a aparência e as limitações funcionais afetam diretamente o bem-estar emocional e a qualidade de vida, principalmente entre os mais jovens.

As causas da escoliose são variadas. A forma mais comum é a idiopática, que surge sem causa aparente e representa cerca de 80% dos casos. Também existem formas congênitas, neuromusculares (associadas a doenças como paralisia cerebral e distrofias musculares) e degenerativas. Em todas as situações, o diagnóstico precoce pode evitar a evolução da curvatura.

O neurocirurgião funcional e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia na Unicamp, Dr. Marcelo Valadares, alerta para a alta incidência da escoliose atualmente. “Hoje conseguimos identificar mais casos graças à ampliação do acesso a exames de imagem e ao maior conhecimento entre profissionais da atenção primária e da educação. O aumento do sedentarismo, do tempo prolongado em frente a telas e da má postura desde a infância em detrimento de uma vida ativa têm contribuído para agravar ou acelerar a percepção de assimetrias posturais”, reflete.

Diagnóstico ainda é tardio e tratamento demanda multidisciplinaridade

Especialistas como ortopedistas e neurocirurgiões são capazes de identificar o desvio com base em avaliação clínica, exames de imagem e exames específicos, como o teste de Adams. A escoliose, entretanto, é subdiagnosticada, principalmente em crianças e adolescentes, pois nem sempre causa dor nas fases iniciais e pode passar despercebida no ambiente escolar ou familiar. 

O tratamento deve ser individualizado e depende da gravidade do caso, da idade do paciente e da causa da escoliose. Em crianças e adolescentes, o uso de coletes ortopédicos pode ser recomendado com o objetivo de conter a progressão da curvatura durante a fase de crescimento. Já nos casos severos ou quando há impacto importante na qualidade de vida, a cirurgia é indicada para corrigir a deformidade e estabilizar a coluna.

Entre os adultos jovens, especialmente aqueles que não foram diagnosticados na infância, o tratamento tende a priorizar a estabilização da curvatura e o alívio da dor.  Para este público, fisioterapia, fortalecimento muscular, reeducação postural são indicados, além do manejo da dor, o que permite uma vida funcional e ativa mesmo com a presença da escoliose.

Em pessoas idosas, a escoliose costuma ser do tipo degenerativa, causada pelo desgaste natural das articulações e discos da coluna ao longo dos anos. Esse tipo de escoliose pode vir acompanhado de dores crônicas, rigidez, limitação de movimentos e, em alguns casos, compressão de raízes nervosas, levando a sintomas como formigamento, fraqueza ou dor irradiada para pernas. Nessa fase da vida, o tratamento cirúrgico é reservado apenas para casos muito específicos, com risco neurológico ou dor intensa que não responde ao tratamento conservador.

O tratamento da escoliose exige, ainda, abordagem multidisciplinar a fim de aliviar os sintomas apresentados, evitar complicações e preservar a funcionalidade. Fisioterapia, reeducação postural, fortalecimento muscular, e técnicas como acupuntura fazem parte do cuidado integral ao paciente. Para o controle da dor, que pode ser um sintoma frequente mesmo em curvaturas leves, pode-se recorrer a medicações analgésicas e anti-inflamatórios. O acompanhamento psicológico também pode ser indicado. “Quando a escoliose assume um caráter doloroso ou limitante, é essencial intervir com uma equipe preparada. Ao ouvir o paciente e entender suas queixas, podemos montar um plano terapêutico com estratégias conservadoras que, se bem conduzidas, são suficientes para preservar a autonomia funcional, controlar a dor e garantir qualidade de vida”, explica o neurocirurgião.

Sobre o Dr. Marcelo Valadares:

Dr. Marcelo Valadares é médico neurocirurgião e pesquisador da Disciplina de Neurocirurgia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

A Neurocirurgia Funcional é a sua principal área de atuação. Seu enfoque de trabalho é voltado às cirurgias de neuromodulação cerebral em distúrbios do movimento, cirurgias menos invasivas de coluna (cirurgia endoscópica da coluna), além de procedimentos que envolvem dor na coluna, dor neurológica cerebral e outros tipos de dor. 

O especialista também é fundador e diretor do Grupo de Tratamento de Dor de Campinas, que possui uma equipe multidisciplinar formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e educadores físicos.

No setor público, recriou a divisão de Neurocirurgia Funcional da Unicamp, dando início à esperada cirurgia DBS (Deep Brain Stimulation – Estimulação Cerebral Profunda) naquela instituição. Estabeleceu linhas de pesquisa e abriu o Ambulatório de Atenção à Dor afiliado à Neurologia.  

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorÉ hoje! Último dia para curtir os shows do São João do Centro Histórico 2025
PróximoConheça quatro projetos sociais que ajudam jovens em vulnerabilidade a ingressar no mercado de trabalhoNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

Carol Barreto apresenta “Vinho, Bahia e Arte” na CASACOR Bahia 2025

17 de julho de 2025

Estúdio Judite, de Rodrigo Rodrigues, homenageia mãe do arquiteto na Casa Cor Bahia 2025.

17 de julho de 2025

Pereira recebe o chef do Restaurante “O Porco Steakhouse” como primeiro convidado do Pereira na Brasa

17 de julho de 2025

Shopping Center Lapa e Discodelia promovem Feira do Vinil neste sábado (19)

17 de julho de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Carol Barreto apresenta “Vinho, Bahia e Arte” na CASACOR Bahia 2025

Estúdio Judite, de Rodrigo Rodrigues, homenageia mãe do arquiteto na Casa Cor Bahia 2025.

Pereira recebe o chef do Restaurante “O Porco Steakhouse” como primeiro convidado do Pereira na Brasa

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui