Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

Esquizofrenia atinge 1% da população; diagnóstico precoce muda vidas

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-05-22
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

O Dia Nacional de Conscientização sobre a doença, celebrado neste sábado (24), tem como objetivo combater estigmas, ampliar o conhecimento e estimular a empatia

Delírios, alucinações, desorganização do pensamento e do comportamento, distanciamento social, agitação, comprometimento do juízo da realidade, empobrecimento psíquico, desleixo pessoal, redução da vontade própria e da capacidade de agir com objetividade: esses são alguns dos principais sintomas da esquizofrenia — transtorno mental grave que afeta, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 25 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo a terceira principal causa de perda de qualidade de vida entre os 15 e 44 anos.

No Brasil, estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas convivam com o transtorno — cerca de 1% da população. Segundo o Departamento de Pós-Graduação da FG Faculdade Global (POSFG), cerca de 68% delas não recebem tratamento adequado, o que agrava ainda mais os impactos da doença sobre os indivíduos e suas famílias.

Os dados ganham ainda mais relevância neste sábado (24), data instituída em 2024 como o Dia Nacional de Conscientização sobre a Esquizofrenia, com o objetivo de combater estigmas, ampliar o conhecimento da população e estimular a empatia.

O psiquiatra Fernando Tomita, do Vera Cruz Hospital, em Campinas (SP), explica que a doença é a forma mais representativa das psicoses, com causas ainda não totalmente compreendidas, e que costuma se manifestar no início da vida adulta, geralmente entre os 20 e 30 anos. “A esquizofrenia é uma doença que provoca uma ruptura com a realidade. Por isso, ainda carrega o estigma da ‘loucura’. Isso pode gerar graves consequências na vida do paciente, como comprometimento no juízo crítico e no senso prático, na capacidade de trabalho, na responsabilidade civil e penal, e impactos severos também para a família e a sociedade.”.

Segundo o médico, é essencial que familiares e pessoas próximas fiquem atentos a sinais como mudanças de comportamento, isolamento, agressividade e sintomas psicóticos, como delírios e alucinações. “O delírio é uma alteração do pensamento, uma crença falsa e inflexível — como acreditar que está sendo perseguido, vigiado, zombado, ou que possui poderes especiais. Alucinação, por sua vez, é uma distorção da percepção. A mais comum é a auditiva, quando o paciente escuta vozes, comentários ou ruídos que não existem”, explica.

Embora seja uma doença crônica e sem cura, há medicações capazes de controlar os chamados “sintomas positivos” (como delírios e alucinações) e sintomas negativos (a apatia, o isolamento, o negativismo). “As medicações mais modernas têm menos efeitos colaterais, o que facilita a adesão ao tratamento”, destaca Tomita. No entanto, a aceitação do tratamento ainda é um desafio, em razão da dificuldade que muitos pacientes têm em reconhecer a própria condição.

O especialista também destaca a importância de desconstruir mitos. “Um dos mais prejudiciais é a ideia de que pessoas com esquizofrenia são violentas. Isso não é verdade. Embora alguns casos com grande repercussão midiática reforcem essa associação, a maioria dos atos violentos é cometida por pessoas que não têm transtornos mentais.”

De acordo com a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), da OMS, a esquizofrenia pode se manifestar de diferentes formas, com variações nos sintomas e na maneira como a doença evolui ao longo do tempo. O diagnóstico é feito com base na observação clínica, ou seja, a partir do comportamento ao longo do tempo. A gravidade dos sintomas, a resposta ao tratamento, o uso de substâncias e a presença de outras doenças também influenciam nos prejuízos da doença e nas chances de melhora.

O tratamento é feito com o uso de medicamentos antipsicóticos, inclusive com a possibilidade de medicações injetáveis de longa duração, que podem ter efeito por até três meses. “O tratamento não deve se restringir aos remédios. A abordagem psicossocial envolvendo o próprio paciente, a família e a rede de apoio. Psicoterapia, terapias ocupacionais e a orientação familiar fazem toda a diferença na qualidade de vida e na adesão ao tratamento”, conclui Tomita.

.

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorMudanças climáticas podem afetar o coração
PróximoÍcone histórico e cultural, Wish Hotel da Bahia completa 73 anosNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

The Latvian reposiciona o luxo corporativo com experiências exclusivas

17 de junho de 2025

Neurocirurgia sem mitos. O que você realmente precisa saber antes e depois da cirurgia

18 de junho de 2025

Perfumar a casa pode fazer mal? Saiba qual é a “medida certa” para evitar crises alérgicas

18 de junho de 2025

Procedimento oferece nova alternativa no controle da hipertensão resistente

18 de junho de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Neurocirurgia sem mitos. O que você realmente precisa saber antes e depois da cirurgia

Perfumar a casa pode fazer mal? Saiba qual é a “medida certa” para evitar crises alérgicas

Victorio & Lucchino lança quatro novas fragrâncias em edições limitadas

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui