Para quem se confunde na hora de preparar um jantar ou uma refeição especial, nutricionista do Divino Fogão explica as diferenças entre as taças  

As taças exercem um papel importante no universo gastronômico. Quando há uma preparação de enxoval de casa nova, a organização de uma festa ou uma ocasião especial, muitas vezes não existe a preocupação de que a forma, o tamanho e o material da taça podem influenciar na degustação de diferentes bebidas, sendo elas alcoólicas ou não. Para não ocorrer esse erro, Jéssica Benazzi, nutricionista do Divino Fogão, explica quais tipos de taça existem e quais bebidas se adaptam a cada uma.

Composição das taças 

Para garantir a temperatura das bebidas, é importante que a taça seja segurada pela haste, evitando que o calor das mãos aqueça o líquido. As taças que são para bebidas alcoólicas, devem ser transparentes para mostrar a coloração da bebida. Quanto ao material, elas podem ser feitas de cristal, cristal de vidro ou vidro.

Vinhos  

Para os vinhos tintos, o ideal é uma taça que conte com as hastes longas, o corpo mais largo e arredondado, para permitir que o líquido entre em contato com o oxigênio para realçar o aroma e o sabor da bebida. No caso de vinho branco ou rosé é indicado o uso de uma taça com o bojo, que é a parte do meio da taça, mais comprido e estreito, que permite que a bebida chegue ao paladar equilibrando os sabores doces e ácidos. Esse tipo de peça ajuda na conservação da temperatura, já que esses vinhos são servidos de maneira refrigerada. Sobre o material de fabricação, aquelas feitas de cristal são mais porosas, ou seja, quando o vinho é girado na degustação, as moléculas são forçadas contra a parede áspera, quebrando-as e destacando os aromas.

Cerveja 

A cerveja é reconhecida pela espuma e a coloração. Para que as taças realcem essas características, o modelo mais utilizado é o de Tulipa, pois conta com um formato que ajuda a reter os aromas da bebida.

Champagne e espumante  

As taças para champagne e espumante contam com a haste longa, bojo largo e aro estreito. A peça é alta para conservar as bolhas da bebida. O formato mais comum é a taça Flauta, que foi projetada para preservar a efervescência do líquido. Como geralmente são consumidas geladas, devem contar com uma haste longa. Outra opção usada também pode ser a tulipa, que com a haste mais curta, permite uma área maior para o líquido, preservando as bolhas do espumante.

Água, suco e refrigerante 

As taças para refrigerante e sucos, podem ser mais robustas e maiores para garantir que a bebida fique disponível durante toda a refeição, sem necessidade de reabastecer sempre. Já para a água, não existe um modelo específico, mas segundo a etiqueta, algumas regras devem ser aplicadas. A taça com água deve ficar sempre a esquerda da de vinho, além de que o utensílio deve ser mais alto que o das outras bebidas, para evitar confusões em uma mesa cheia de taças.

Drinques 

As taças para os drinques contam com formatos mais variados, tudo depende conforme a receita e a proposta específica. Uma das taças mais famosas é a em formato de Y, usada para doses pequenas, como o Dry Martini ou Cosmopolitan, e conta com uma haste longa, pois essas bebidas são consumidas geladas. Para Margaritas, a taça Coupette é ideal por ter um bojo mais arredondado, além de ser extremamente versátil, podendo servir drinques e sobremesas, como mousses e sorvetes.

Para o Gin, a taça Ballon é perfeita, já que possui um bojo grande e arredondado, que ajuda a liberar o aroma e oferece espaço para colocar o gelo. Para drinques mais robustos feitos com espumante, como a Mimosa, uma ótima escolha é a taça Escandinava, com bojo alongado e não muito largo, ideal para liberar os aromas.

Licor  

Com um bojo bem reduzido e uma longa haste, essa opção é perfeita para doses pequenas devido ao alto teor alcoólico. Este tipo de taça concentra o aroma e o sabor da bebida.