Pesquisa aborda como aceitamos o tempo e ajustamos nossas vidas às transformações inevitáveis, e mostra que apenas 4% das pessoas se preparam para viver mais e melhor
A Neura, em parceria com a PiniOn, lançou o estudo “Permanência da Impermanência”. Ele analisa como as pessoas enfrentam o envelhecimento e as mudanças ao longo da vida.
Pensando em garantir um amanhã menos resistente à mudanças, o levantamento traz análises e reflexões sobre o desafio de diminuir a influência de termos perenes, como envelhecimento e longevidade, e oferece novas possibilidades para pessoas, negócios e marcas por meio do conceito da impermanência. De acordo com a análise, 80% dos entrevistados acreditam ser possível se preparar para envelhecer melhor, mas apenas 4% relata que sempre se planejou para isso e 9% que já mudou hábitos recentemente pensando nessa questão.
Segundo o estudo, a impermanência é uma interação com o tempo e o reconhecimento de que mudanças são necessárias para o crescimento. Essa ideia se reflete em várias esferas da vida, incluindo sociedade e cultura, onde tendências surgem e desaparecem rapidamente, mas sempre trazem novas formas de continuidade.
“A vida não é uma linha contínua, mas sim uma jornada. Além disso, a morte não é apenas o nosso ponto de chegada. Somos diferentes, impermanentes e flexíveis e, por isso, precisamos nos permitir viver o momento e aceitar as mudanças. Enquanto o envelhecimento é uma visão linear e fatalista, a impermanência oferece uma perspectiva mais flexível e adaptativa à vida. É preciso levar em conta as vivências pessoais, histórico sociocultural e a jornada de cada um para tangibilizar as verdadeiras necessidades e anseios”, completa Andre Cruz, fundador e CEO da Neura e expert em Neurociência e Comportamento.
O estudo revelou que, para modelos mais saudáveis e sustentáveis, a população precisa se adaptar a uma sociedade impermanente que traz conceitos como saúde preventiva, moradia adaptativa (de acordo com a necessidade e vivência momentânea individual), acessibilidade garantida, diversidade, interesses coletivos e alimentação consciente.