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Ozempic e outros medicamentos para diabetes podem reduzir risco de câncer

  • Destaque 1-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-06-02
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Foto: Pixabay

Pesquisa com mais de 170 mil pacientes será apresentada no maior congresso de oncologia do mundo no próximo domingo (2)

Medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro, amplamente utilizados para tratamento do diabetes e perda de peso, podem reduzir em 7% o risco de desenvolver 14 tipos de câncer relacionados à obesidade. A descoberta é resultado de um amplo estudo (ABSTRACT #: 10507) que será apresentado no domingo (2) durante a reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco), o maior congresso de oncologia do mundo, em Chicago.

A pesquisa, liderada por Lucas A. Mavromatis, da Escola Grossman de Medicina da Universidade de Nova York, analisou dados de 170.030 pacientes com diabetes e obesidade em 43 sistemas de saúde dos Estados Unidos entre 2013 e 2023. Os participantes tinham em média 56,8 anos e índice de massa corporal (IMC) de 38 kg/m².

“Embora a obesidade seja agora reconhecida como uma causa cada vez mais importante de câncer, nenhum medicamento comprovadamente reduz o risco de câncer associado à obesidade”, afirma Mavromatis. “Nossos resultados sugerem que eles podem reduzir modestamente a chance de desenvolver determinados tipos de câncer, especialmente os de cólon e reto, e reduzir as taxas de morte por todas as causas”. 

Resultados promissores, mas com ressalvas

Durante o período de acompanhamento de cerca de quatro anos, metade dos pacientes recebeu tratamento com agonistas de GLP-1 (classe à qual pertencem Ozempic, Wegovy e Mounjaro), enquanto a outra metade foi tratada com inibidores de DPP-4, medicamentos para diabetes que não induzem perda de peso.

Os resultados mostraram que aqueles que usaram os medicamentos da classe do Ozempic apresentaram não apenas 7% menos risco de desenvolver cânceres associados à obesidade, mas também 8% menos chance de morrer por qualquer causa. Na prática, isso representou 170 casos a menos de câncer no grupo que utilizou os agonistas de GLP-1.

A proteção foi especialmente significativa para tumores colorretais: 16% de redução para câncer de intestino e 28% para câncer retal. Quando analisados por gênero, os benefícios foram mais evidentes em mulheres, que apresentaram 8% menos risco de câncer e 20% menos chance de morte.

“É um resultado bastante interessante e que merece atenção da comunidade médica. Já sabemos há muito tempo da associação entre obesidade e o risco aumentado de diversos tipos de câncer, por isso qualquer intervenção que possa contribuir para a redução desse risco é bem-vinda. No entanto, é fundamental destacar que se trata de um estudo observacional, e não de um ensaio clínico controlado. Ou seja, os dados levantam uma hipótese relevante — a de que a medicação pode reduzir o risco de desenvolvimento de tumores —, mas essa relação ainda precisa ser confirmada por estudos futuros”, avalia Mauro Donadio, oncologista da Oncoclínicas.

Limitações e próximos passos

O estudo é do tipo observacional, o que significa que identifica associações entre o uso dos medicamentos e a redução do câncer, mas não comprova uma relação direta de causa e efeito. “Esses dados são tranquilizadores, mas são necessários mais estudos para comprovar a causalidade”, reconhece o próprio autor da pesquisa.

Robin Zon, presidente da Asco, destaca a relevância dos achados: “Atendo muitos pacientes com obesidade e, dada a clara ligação entre câncer e obesidade, é importante definir o papel clínico dos medicamentos GLP-1 na prevenção do câncer. Embora esse estudo não estabeleça a causa, ele sugere que esses medicamentos podem ter um efeito preventivo”.

Os pesquisadores pretendem acompanhar os pacientes por períodos mais longos e conduzir novos estudos em pessoas sem diabetes que utilizam estes medicamentos. 

Tipos de câncer associados à obesidade

O estudo avaliou 14 tipos de câncer com comprovada relação com a obesidade:

  1. Adenocarcinoma do esôfago
  2. Mama (em mulheres pós-menopáusicas)
  3. Intestino
  4. Reto
  5. Útero
  6. Vesícula biliar
  7. Parte superior do estômago
  8. Rins
  9. Fígado
  10. Ovários
  11. Pâncreas
  12. Tireoide
  13. Meningioma (tipo de câncer cerebral)
  14. Mieloma múltiplo

Tendência crescente de pesquisas

Este não é o primeiro estudo a sugerir benefícios dos agonistas de GLP-1 na prevenção do câncer. Em julho do ano passado, uma pesquisa publicada na revista JAMA Network Open, com 1,6 milhão de pacientes diabéticos, já havia encontrado redução em pelo menos 10 tipos de câncer ligados à obesidade.

Recentemente, outro estudo apresentado no Congresso Europeu de Obesidade, em Málaga, encontrou resultados similares aos observados em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica, sugerindo que os mecanismos de proteção podem ir além da simples perda de peso.

“O interesse científico nesta área está crescendo rapidamente”, observa Donadio. “Os agonistas de GLP-1 podem ter efeitos anti-inflamatórios e de modulação do metabolismo que vão além do controle glicêmico e da perda de peso. Mas ainda precisamos de mais evidências antes de considerarmos seu uso específico para prevenção de câncer”. 

A apresentação completa dos resultados está marcada para às 13h40 (horário local) do domingo (02/06), durante a sessão de Prevenção de Câncer da Asco 2025.

Saiba mais em: www.oncoclinicas.com.

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