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Pesquisa da Catho revela que 60% das mães estão fora do mercado de trabalho em 2025

  • Atitude, Comportamento, Secundário 1, Sub-Editoria Atitude
  • 2025-05-13
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Levantamento mostra que elas enfrentam estagnação profissional, salários menores e dificuldades para equilibrar carreira e maternidade

Dados do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgados em outubro de 2024, apontam que, ao todo, 49,1% das residências têm mulheres à frente como responsáveis, o que também se associa à relação entre maternidade e o mercado de trabalho.

Uma nova pesquisa realizada pela Catho, plataforma gratuita de empregos, revela um cenário preocupante: 60% das mães entrevistadas estão fora do mercado de trabalho — um número ainda alto, embora represente uma redução de 8% em relação a 2024. O levantamento, feito em abril de 2025, lança luz sobre as dificuldades enfrentadas por mães para se manterem ativas e crescerem profissionalmente no Brasil.

Entre as mulheres empregadas, quase 60% estão em cargos de base operacional, enquanto apenas 15% exercem funções de gestão ou liderança. A falta de ascensão profissional é reflexo de diversos fatores, incluindo o preconceito enfrentado no momento da contratação. A pesquisa aponta, ainda, que 83,7% das entrevistadas já foram questionadas sobre filhos mais de uma vez por recrutadores, apesar da pergunta ser considerada discriminatória e potencialmente ilegal no Brasil.

Outro dado alarmante é a percepção sobre a desigualdade salarial. 38% das mães acreditam ou sabem que recebem salários menores do que outros profissionais em cargos semelhantes, associando o fato à maternidade.

“Apesar dos recentes avanços no debate sobre diversidade e inclusão, as mulheres que são mães ainda sofrem com estigmas históricos que impactam diretamente suas carreiras, oportunidades de crescimento e renda”, afirma Carolina Tzanno, gerente sênior de RH da Redarbor, grupo dono da Catho.

A conciliação entre vida profissional e pessoal também é um desafio cotidiano para essas mulheres. Segundo a pesquisa, os benefícios mais valorizados pelas mães para equilibrar as duas esferas são horários flexíveis (24,1%), plano de saúde para dependentes (22,4%) e modelo de trabalho híbrido (15,1%). No entanto, muitas relatam que tais condições ainda são exceção no mercado. “Flexibilizar a jornada e oferecer suporte efetivo para as mães é uma estratégia não só de atração e retenção de talentos, mas também de promoção real da equidade de gênero nas empresas e fortalecimento da marca empregadora”, destaca Tzanno.

A falta de políticas mais inclusivas impacta diretamente a trajetória dessas mães em suas carreiras. A pesquisa revela que 94,8% das entrevistadas nunca foram promovidas enquanto estavam grávidas ou durante a licença-maternidade, indicando uma estagnação profissional no período mais sensível da vida da mulher. Além disso, 50,3% já deixaram de desempenhar alguma atividade materna, como reuniões escolares ou consultas médicas por medo de perder o emprego e 60% perderam eventos importantes na vida dos filhos pelo mesmo motivo.

Outro aspecto que agrava essa situação é a ausência de uma rede de apoio robusta. Cerca de 20% das mães relataram não ter ninguém com quem contar para dividir as responsabilidades e, entre as que possuem alguma rede, 60% afirmaram que essa rede é restrita a apenas uma pessoa. A importância do suporte, no entanto, é praticamente unânime: 90% consideram fundamental ter uma rede de apoio para conseguir equilibrar as demandas da maternidade e do trabalho.

O panorama geral confirma que, embora haja sinais de avanço, o mercado de trabalho brasileiro ainda é desafiador para mulheres que são mães. Dados recentes do IBGE apontam que, mesmo após a pandemia, a taxa de participação feminina na força de trabalho segue inferior à masculina e mães de crianças pequenas são as que mais enfrentam dificuldades para retornar ou se manter no mercado.

“É urgente que empresas e sociedade avancem na construção de ambientes mais inclusivos e sensíveis às realidades da maternidade. É preciso transformar a cultura organizacional, implementando políticas concretas de inclusão. Revisar práticas de contratação, adaptar estrutura física, fortalecer lideranças femininas e oferecer benefícios alinhados aos desafios da parentalidade, entre tantos outros, são caminhos que valorizam a equidade e a colocam como um princípio essencial para o crescimento sustentável dos negócios”, finaliza Carolina Tzanno.

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