Ir para o conteúdo
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
  • Envelhescência
  • Ribalta
    • Música
    • Teatro
    • Circo
    • Dança
  • Saia de Casa
    • Agenda
    • Calendário
  • Palavras
    • Literatura
    • História e Patrimônio
    • Educação
    • Balbúrdia
  • Tela
    • Audiovisual
    • Artes Visuais
    • Decoração
  • Banquete
    • Comida
    • Bebida
  • Atitude
    • Beleza
    • Moda
    • Comportamento
  • Vitalidade
    • Saúde
    • Bem Estar
Facebook Instagram

Brasil registra anualmente cerca de 20 mil mortes devido à automedicação

  • Destaque 2-vitalidade, Saúde, Sub-Editoria Vitalidade, Vitalidade
  • 2025-06-05
  • Sem comentários
  • 2 minutos de leitura

Neurocientista alerta que, quando não mata, o uso indiscriminado de medicamentos pode causar consequências irreversíveis para o cérebro

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma) mostram que, anualmente, o país registra cerca de 20 mil mortes devido à automedicação. Quando não leva à morte, o hábito, que é considerado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) como um problema de saúde pública, pode trazer consequências irreversíveis para o cérebro e para a saúde do indivíduo.

De acordo com a neurocientista da BrainEstar, Dra. Emily Pires, medicamentos como benzodiazepínicos (ansiolíticos), opioides (analgésicos potentes) ou psicoestimulantes (como metilfenidato e lisdexanfetamina) atuam em sistemas cruciais do cérebro. “O uso repetido desses remédios pode alterar a neuroplasticidade do cérebro, ou seja, ele começa a depender da substância para manter o equilíbrio, reduzindo sua própria produção natural de neurotransmissores. Essa adaptação causa tolerância (necessidade de doses maiores), abstinência e compulsão, que são marcadores da dependência”, explica a especialista.

Segundo ela, o uso crônico também pode prejudicar a rede executiva central, afetando foco, planejamento e tomada de decisões. “A dependência afeta principalmente o sistema de recompensa, que leva à busca repetitiva pela substância; o córtex pré-frontal, que é responsável pelo controle inibitório e julgamento — o que explica a perda de controle e impulsividade; e o hipocampo e a amígdala, que são ligados à memória emocional e ao estresse, o que reforça a dependência, especialmente em contextos traumáticos”, pontua Emily Pires.

A neurocientista acrescenta ainda que, neurobiologicamente, não há grandes diferenças entre o vício em medicamentos e em drogas ilícitas. “O circuito cerebral da adição é o mesmo. A diferença está na porta de entrada e na aceitação social. Medicamentos muitas vezes começam com prescrição médica ou automedicação ‘inocente’, o que pode mascarar a dependência. No cérebro, porém, o impacto é tão danoso quanto o de drogas ilícitas, especialmente quando há uso prolongado ou abuso”, comenta.

De acordo com ela, automedicar-se é expor o cérebro a desequilíbrios neuroquímicos sem controle clínico. “Isso pode gerar dependência, mascarar sintomas de doenças graves, provocar efeitos colaterais sérios e interações medicamentosas perigosas. Além disso, o uso inadequado pode reforçar circuitos cerebrais disfuncionais, agravando quadros de ansiedade, depressão ou insônia, em vez de tratá-los”, acrescenta.

Apesar de complicada, há uma chance de recuperar o cérebro após uma exposição desse nível. “A recuperação é possível, mas depende de diversos fatores: idade, tempo de uso, tipo de substância, predisposição genética, suporte psicossocial e presença de comorbidades. A boa notícia é que o cérebro tem alta capacidade de neuroplasticidade, ou seja, pode criar novas conexões e retomar funções perdidas. No entanto, esse processo exige tempo, disciplina e intervenções adequadas, como psicoterapia, nutrição, sono restaurador e ferramentas de neuromodulação”, esclarece a neurocientista.

Uma das formas de ajudar o cérebro a se reequilibrar de forma não invasiva é por meio da técnica do neurofeedback. “O neurofeedback treina o cérebro a reequilibrar sua atividade elétrica sem o uso de substâncias externas, mas sim por meio do monitoramento da atividade cerebral em tempo real. Em pacientes com histórico de dependência, ele ajuda a regular o eixo do estresse (reduzindo ansiedade e irritabilidade), restaurar padrões de sono, foco e autocontrole, reduzir o craving (vontade intensa de consumir a substância), e estimular o cérebro a funcionar bem sem depender de estímulos químicos externos”, conclui a especialista.

Para mais informações, acesse: www.brainestar.com.br

Relacionado

Gostou do conteúdo?
Compartilhe:

PrevAnteriorInstituto C&A lança Colabora Investe que dará aporte a projetos de moda sustentável
PróximoComunidade Quilombola de Passé em Candeias realiza 1º Festival de Moqueca TradicionalNext
Picture of Iven

Iven

Postagens Recentes

The Latvian reposiciona o luxo corporativo com experiências exclusivas

17 de junho de 2025

Neurocirurgia sem mitos. O que você realmente precisa saber antes e depois da cirurgia

18 de junho de 2025

Perfumar a casa pode fazer mal? Saiba qual é a “medida certa” para evitar crises alérgicas

18 de junho de 2025

Procedimento oferece nova alternativa no controle da hipertensão resistente

18 de junho de 2025
Ver mais

Jornalista que gosta muito do que faz e que quer dar espaço para quem quer mudar o mundo para melhor.

Icon-facebook Instagram

Postagens Recentes

Neurocirurgia sem mitos. O que você realmente precisa saber antes e depois da cirurgia

Perfumar a casa pode fazer mal? Saiba qual é a “medida certa” para evitar crises alérgicas

Victorio & Lucchino lança quatro novas fragrâncias em edições limitadas

Conheça Doris e Equipe

Copyright © 2023. Todos os direitos reservados.

  • Política e Privacidade
  • Contato
  • Anuncie aqui