Projeto Baleia Jubarte registra as primeiras avistagens na capital
As primeiras baleias-jubarte da temporada 2025 já estão sendo registradas pelo Projeto Baleia Jubarte e seus parceiros na Baía de Todos os Santos, Rio Vermelho e na Travessia Salvador – Morro de São Paulo, animando os pesquisadores e os operadores do Turismo de Observação que aguardavam o início da temporada reprodutiva da espécie na região para iniciar suas atividades. Na temporada 2024 foram realizadas 1012 avistagens de baleias no ponto fixo montado pelo Projeto no Museu Náutico da Bahia/ Farol da Barra com apoio da Marinha do Brasil.
Segundo Gustavo Rodamilans, coordenador do Projeto Baleia Jubarte em Salvador, “É muito importante continuar realizando o monitoramento desses animais e a localização do ponto fixo no Museu Náutico é estratégica, não só pela sua posição, mas também por permitir realizar junto aos visitantes do museu atividades de Ciência Cidadã e o trabalho de sensibilização ambiental”. Rodamilans conta que no ano passado foram realizados atendimentos a mais de 120 escolas no Museu, com um total de 5000 alunos, além de mais de 60 mil visitantes tiveram a oportunidade de ver a exposição “BALEIAS URBANAS SOTEROPOLITANAS”, e a expectativa é atender ainda mais público em 2025. “Este ano, será exibida no Museu Náutico uma outra exposição, intitulada “SALVADOR DAS BALEIAS”, que tem o enfoque em contar sobre a biologia, comportamento e a relação histórica entre as baleias e a cidade de Salvador, ” complementa Rodamilans.
Quem quiser acompanhar as atividades de pesquisa e conhecer um pouco mais sobre as baleias e o Projeto poderá ir ao Museu Náutico da Bahia a partir do dia 14 de julho, e até o mês de Outubro. E para quem tem vontade de conhecer esses fascinantes animais de perto existe a possibilidade de participar do Turismo de Observação de Baleias junto com as operadoras parceiras do Projeto Baleia Jubarte em Salvador, a SharkDive e a Apolônio Turismo. Segundo o empresário Leandro Paixão, sócio de uma das operadoras parceiras, “o trabalho feito pelo Projeto Baleia Jubarte junto com a prefeitura de Salvador tem atraído turistas de outros países e estados, em um período que normalmente o turismo náutico tem uma baixa, sendo uma grande atração turística para a cidade. ”Ainda segundo o coordenador do Projeto em Salvador, Gustavo Rodamilans, este ano mais pessoas devem sair embarcadas para observar baleias na cidade “esse é o resultado do fomento ao turismo de observação de baleias, junto com a Prefeitura de Salvador, que acreditou na importância da conservação marinha e do potencial turístico que tem esta atividade”.
Também estamos comemorando 25 anos de atuação na região norte da Bahia, segundo o diretor da instituição Enrico Marcovaldi, “foi através da nossa base da Praia do Forte que estendemos as nossas ações de pesquisa, políticas púbicas, educação ambiental e parceria no turismo de observação de baleias para outros municípios da região, a exemplo de Salvador. Além do mais, Gustavo acrescenta que “ver baleias em Salvador é especial porque as avistamos próximos a costa, tendo a cidade de fundo como cenário. Recomendo que as pessoas olhem para o mar ou procurem as empresas de turismo de observação, porque é inexplicável a sensação de ver esses gigantes dos mares.” Sobre o Projeto Baleia Jubarte Atuando há mais de 35 anos na pesquisa e conservação das baleias-jubarte e do ambiente marinho no Brasil, o Projeto Baleia Jubarte, patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental e Governo Federal, integra a Rede BIOMAR juntamente com outros projetos patrocinados pela empresa (Projeto Albatroz, Coral Vivo, Golfinho Rotador e Meros do Brasil), que atuam de forma integrada na conservação da biodiversidade marinha do Brasil.
O Projeto Baleia Jubarte é realizado pelo Instituto Baleia Jubarte a partir de suas sedes na Praia do Forte e em Caravelas, Bahia, em Vitória, no Espírito Santo, e em Ilhabela, São Paulo. Por meio deste projeto são realizadas ações de pesquisa científica, turismo responsável, ações de educação ambiental, bem como atividades de conservação que tem contribuído para o sucesso da recuperação da população de jubartes do atlântico sul ocidental.