Exposição itinerante do Museu da Pessoa pode ser visitada até o dia 7 de dezembro
Estes são os últimos dias para visitar a exposição “Vidas em Cordel”, do Museu da Pessoa, no Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia (MAFRO). A oportunidade de conferir treze narrativas individuais, apresentadas como obras literárias, ao mesmo tempo épicas e cotidianas, segue até a próxima quinta-feira, dia 07 de dezembro. O horário de visitação é das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira. A entrada para o MAFRO, localizado no Pelourinho, custa R$10 (inteira) e R$5 (meia), e o pagamento só pode ser feito em espécie.
Esta exposição, de caráter itinerante, é uma ação do Museu da Pessoa, um dos primeiros museus digitais do mundo e dedicado à difusão de histórias de vida. A expografia física de “Vidas em Cordel” é composta por trechos das histórias cordelizadas, distribuídos em grandes painéis ilustrados com xilogravuras, minibios das figuras que são retratadas nos cordéis e textos sobre a cultura do cordel. Além disso, o público encontrará QR codes interativos, um espaço instagramável para registrar sua passagem pela exposição e marcar o @museudapessoa e um carrinho com distribuição gratuita dos cordéis impressos.
As obras chegaram a Salvador em 19 de outubro, depois de outras três paradas na Bahia: a IV Festa Literária Internacional do Paiaiá, no povoado de São José do Paiaiá, pela Feira Literária de Mucugê (Fligê) e pelo Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS. A próxima parada será em Pernambuco ainda no mês de dezembro de 2023. Os visitantes vão conhecer mais sobre a história de personagens como Dona Dalva Damiana, referência do samba de roda do Recôncavo Baiano; a escritora e poetisa mineira Tula Pilar (1970-2019); Ailton Krenak, ativista ambiental, filósofo e o primeiro escritor indígena imortal da Academia Brasileira de Letras; e Tião Rocha, educador e folclorista brasileiro.
CURADORIA – A curadoria de “Vidas em Cordel” é assinada pelo poeta e cordelista Jonas Samaúma, o cordelista e pesquisador do folclore brasileiro Marco Haurélio, e a xilogravadora Lucélia Borges. A arte da xilogravura desempenha um papel essencial na exposição. Cada gravura foi cuidadosamente esculpida pela curadora Lucélia Borges, ao lado de Artur Soares, artista convidado para compor a equipe de construção visual dos cordéis.
ONLINE – Além da versão física, “Vidas em Cordel” possui conteúdos exclusivos online que podem ser acessados no endereço https://memo.museudapessoa.org/vidas-em-cordel/. Na exposição digital, também estão reunidas informações complementares e uma experiência diferenciada em relação à itinerante. Na lista de conteúdos online exclusivos, está o livreto “Vidas em Cordel para Educadores”. Educadores”.
Sobre o Museu da Pessoa
O Museu da Pessoa (www.museudapessoa.org) é um museu virtual e colaborativo fundado em São Paulo em 1991, com o objetivo de registrar, preservar e transformar histórias de vida de toda e qualquer pessoa em fonte de conhecimento, compreensão e conexão. O Museu da Pessoa conta com um acervo de mais de 18 mil depoimentos em áudio, vídeo e texto e cerca de 60 mil fotos e documentos digitalizados de brasileiros e brasileiras de todas as regiões, idades, classes e atividades. Desde seu início, sua plataforma virtual contabiliza mais de 2.500.000 acessos únicos.
SERVIÇO
O quê: “Vidas em Cordel” | Museu da Pessoa
Quando: Até 7 de dezembro (quinta-feira)
Segunda a sexta-feira, das 9h às 17h (exceto feriados)
Onde: MAFRO (Museu Afro-Brasileiro da Universidade Federal da Bahia)
Terreiro de Jesus, s/nº – Centro Histórico (Pelourinho)
Quanto: R$10 (inteira) e R$5 (meia)
Gratuidade para crianças de até 5 anos (acompanhadas dos pais ou responsáveis) e para estudantes e professores da Rede Pública e Comunidade da UFBA.