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Viajar como ato de liberdade! Mulheres brasileiras transformam suas vidas ao redor do mundo

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  • 2025-07-02
  • Sem comentários
  • 3 minutos de leitura

Foto: SHARMAINE MONTICALBO

Levantamento mostra que explorar o mundo é hoje o principal sonho feminino, e uma forma de romper com padrões sociais

Conhecer o mundo é o principal sonho de mulheres brasileiras de todas as idades, segundo a pesquisa Sonhe Como uma Garota, da organização Think Olga. Entre as 1.080 entrevistadas, com idades entre 18 e 60 anos, todas mencionaram a vontade de viajar, um desejo que vai muito além do turismo. O levantamento revela que o deslocamento físico é também emocional: uma busca por liberdade, autoconhecimento e ruptura com padrões sociais ainda impostos às mulheres.

“Quando essa mulher sai de seu contexto, ela deixa para trás as pressões que achatam seus sonhos e descobre novas versões de si mesma”, afirma Maíra Liguori, presidente da ONG. Para ela, o passaporte passou a representar mais do que acesso a outros países, é símbolo de escolha e reinvenção. Apesar dos obstáculos, como jornadas múltiplas, desigualdade salarial, medo da violência e barreiras culturais, mulheres escolhem seguir em movimento.

É o caso da terapeuta energética Cinthia Rian Arena, que decidiu escutar o coração e traçou a própria rota desbravado o mundo. Ao todo, ela percorreu 40 países e 21 estados brasileiros. Dessa jornada nasceu o livro Cinthilando pelo Mundo: A Vida que Eu Escolhi (Editora Ipê das Letras), onde compartilha relatos de sensibilidade, descobertas e transformações. O ponto de partida veio após uma mudança para a Escócia, quando percebeu que a vida que levava já não fazia sentido. Em uma das páginas, ela escreve: “Se Deus me quisesse parada num único lugar, ele teria me feito árvore”.

Cada experiência vivida por Cinthia se transforma em reflexão. Em sua escrita, a estrada vira espelho, e o mundo, um convite constante ao recomeço. “Mais que investigar novos destinos, o sonho de explorar o mundo em nossa própria companhia é um ato de coragem. Escolher essa jornada requer desapego, planejamento, foco. Desafiar nossos medos fortalece a intuição e a confiança nos mistérios da vida, e nos impulsiona a desbravar a vida de outras perspectivas”, revela Cinthia.

Viver intensamente foi a marca que a jovem brasileira Juliana Marins, de 26 anos, deixou para o mundo. Depois de passar por Filipinas, Tailândia e Vietnã, a publicitária natural de Niterói se acidentou durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, e foi encontrada sem vida após quatro a espera do resgate. Apesar da tragédia, sua história inspirou milhares de pessoas nas redes sociais. Fazer um mochilão era um sonho. Ela estava muito feliz, conforme amigos e familiares atestaram em publicações. Em uma de suas últimas mensagens, Juliana escreveu: “Terminei a ligação com um sorrisão no rosto, rindo das bobeiras dos meus pais e com uma paz no coração por ter vindo ao mundo nessa família”.

A partida precoce de Juliana Marins acendeu um alerta sobre a segurança em roteiros turísticos. Ao mesmo tempo, deixou como legado o exemplo de uma alma livre de uma mulher que escolheu viver com intensidade, plenitude e liberdade. Seja viajando de avião, ônibus, a pé, explorando trilhas ou se aventurando pelas páginas de um livro, mulheres continuam em movimento, pelo mundo e dentro de si.

Com coragem, sensibilidade e determinação, elas redesenham seus caminhos, ampliam horizontes e mostram que sonhar é, também, um ato de resistência. Juliana fazia parte desse grupo. Preparada, cercada de informações, apoiada por redes e confiante nos serviços contratados, ela acreditava estar segura. Sua partida, no entanto, revelou falhas e omissões graves, lembrando que nem sempre essa confiança é correspondida.

Cada passo dado em uma viagem representa mais do que deslocamento. É símbolo da liberdade de ser quem se é, da força de ser mulher e do direito de viver plenamente. “Ao viajar, a gente não carrega apenas uma mala. Levamos confiança, expectativas e o desejo profundo de viver”, afirma a escritora e viajante Cinthia Rian Arena. “A história da Juliana nos sacode porque nós reconhecemos nela, mulheres que sonham alto e não querem mais esperar. A vida não espera.” O momento de realizar nossos sonhos e agora.

Juliana gostava de citar um provérbio indonésio que agora ressoa com ainda mais força: “Ame a vida que você vive. Viva a vida que você ama.” A frase, simples e potente, reforça que o momento de realizar nossos sonhos é agora com segurança, respeito e responsabilidade.

“Mais que investigar novos destinos, o sonho de explorar o mundo em nossa própria companhia é um ato de coragem. Escolher essa jornada requer desapego, planejamento, foco. Desafiar nossos medos fortalece a intuição e a confiança nos mistérios da vida, e nos impulsiona a desbravar a vida de outras perspectivas”, revela Cinthia.

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